16.3.12

>> manoel de barros.

que a palavra parede não seja símbolo
de obstáculos à liberdade
nem de desejos reprimidos
nem de proibições na infância,
etc. (essas coisas que acham os
reveladores de arcanos mentais)
não.
parede que me seduz é de tijolo, adobe
preposto ao abdomen de uma casa.




trecho do poema seis ou treze coisas que aprendi sozinho
de 'o guardador de águas', ed. civilização brasileira. 

Nenhum comentário: