3.2.09

>> Como explicar...

Para os meus companheiros de filme que tiveram que ir embora agorinha, faltando 15 minutos para o final de 'mister lonely, tentarei explicar o 'the end' como foi pedido. Bom, até onde vocês viram dá pra imaginar que não será uma tarefa fácil resumir as últimas cenas do filme, principalmente porque o pensonagem central é um 'clone bizarro' do mais bizarro ainda 'michael jackson' e ainda tem os amigos clones-famosos no rolo. Convenhamos, o filme é doido. haha, de bater a cabeça. wtf??? ainda penso nas moças de azul no céu...wtf?!?
Se eu contar o seguinte final:
'- depois do enorme fracasso do tão esperado show dos clones, um apresentador de tv sul-americano fica sabendo da existência de tal grupo através de uma freira voadora e empolgadíssimo com a história resolve trazê-los para uma série de apresentações em seu programa de auditório. De fracasso europeu a sucesso sul-americano!!! O funk dos clones vira febre nacional. A moda agora é ser outro! Muito trabalho ser você mesmo! ha.'
Seria verossímil terminar assim. pior que seria!
Bom, devo dizer que após vocês partirem houve uma virada na história, sério. Não sei nem como explicar, muita informação companheiros cinéfilos fujões. Vão ter que veeeeeeer, yep. ou não. ;)
Acho que fiquei perturbada com o filme de hoje.
É isso.
The end.

pope stinks!!!!!!!!!!
foto de brent stewart

filme do diretor harmony korine,
com diego luna, samantha morton e
o sempre estranho werner herzog (aqui como ator, interpretando um padre)

p.s.: só um negocinho sobre o werner herzog. gosto de assistir aos seus filmes, mas sempre fico com a pulga atrás da orelha, aquele sorrisinho...sempre acho que ele está de sacanagem.
e deve estar, e muita.

2 comentários:

Anônimo disse...

Acho que a mensagem do filme é: você pode até tentar ser outra pessoa, mas a solidão ainda vai existir junto com o seu verdadeiro EU.

Anônimo disse...

Sim, concordo em partes, rubens...a solidão sempre vai existir, é inerente a todos, mas acredito realmente que o desafio maior do ser-humano é a convivência, o respeito e o dialogo. Enfim, o amor, e não o amor romântico e sim simplesmente o amor ao próximo. O personagem de michael mesmo passando a maior parte do tempo (para os outros) sendo o seu ídolo, age como qualquer outra pessoa desse mundinho, procura se entender e ser feliz. O filme nos mostra também sobre a fé, o acreditar em si, e é justamente o que os personagens do filme fazem, seguem seus sonhos por mais malucos que as pessoas possam achar.
E meu caro rubens, não vejo outro caminho para ser feliz nessa vida, além de sermos nós mesmos por inteiro.